Nota de Esclarecimento

Cedendo à comentários, nós, diretores do DCE resolvemos explicitar as razões e os contornos do movimento estudantil nestes últimos dias.

Primeiramente é importante que cada um tenha a noção que estamos diante de uma Universidade pública, na qual dependemos das forças políticas deste estado, quer queiramos ou não, portanto, não podemos, diante da atual situação que nos encontramos, fazer políticas de choque, afinal nosso atual estado é bem pior do que os outros Campus.


Não estamos falando em recuar, estamos falando em tentar a diplomacia, em tentar resolver as coisas da forma mais prudente possível, afinal somos 1.800 vidas nas mãos de pessoas que simplesmente não se importam com a nossa graduação, se de boa ou má qualidade.

Por esta razão, temos tomado os ensinamento de Gandhi ao afimar: "aprendi através da experiência amarga a suprema lição: controlar minha ira e torná-la como o calor que é convertido em energia. Nossa ira controlada pode ser convertida numa força capaz de mover o mundo."

Isto é, não é que sejamos covardes, não é que deixemos de lutar, é porque a oportunidade não nos deixa antever outra forma de tentarmos, afinal, como bem sabemos o movimento estudantil já tentou de todas as formas possíveis resolver o caótico problema da UESPI, mas a grande verdade de todas é que ninguém mais se preocupa conosco.

Tentamos, sim, tentamos a arbitragem, tentamos a diplomacia, tentamos a rebeldia, tentamos gritar, e, na verdade, cada tentativa foi pensada com toda sapiência do mundo em prol de um só objetivo: a nossa UESPI - um ensino superior público de qualidade!

Imaginar um enfrentamento, aliás, outro, em meio a crise na qual estamos enfrentado, seria, no mínimo, voltar aos tempos da vingança privada e medirmos força com pessoas que INFELIZMENTE detém todos os nossos sonhos na palma das suas mãos, por esta razão termos recuado, não para desistir, mas para voltarmos mais fortalecidos ainda.

O DCE possui um único partido e ele se chama UESPI, esta sim é nossa ideologia político-partidária e é exatamente com ela e por ela que lutamos.